Vereadores denunciam perda de sobras mortais em cemitérios de SP

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14 de novembro de 2024
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Vereadores denunciam perda de sobras mortais em cemitérios de SP

Vereadores da capital paulista denunciaram casos de perda de sobras mortais por cemitérios administrados pelo Grupo Maya. Em reunião extraordinária na Câmara Municipal de São Paulo, nesta quarta-feira (13), o representante da concessionária prestou informações sobre as unidades sob sua gestão: Campo Grande, Lageado, Lapa, Parelheiros e Saudade.

Responsável dos requerimentos que levaram também representante da concessionária Consolare e da SP Regula a reuniões na mansão, o vereador Rubinho Nunes (UNIÃO) relatou que há diversas reclamações relacionadas aos cemitérios municipais. Entre elas, denúncias de cobrança de preços abusivos para realização de velórios e enterros, baixa qualidade de manutenção e gestão das unidades e má prestação de serviços funerários.

O diretor-presidente do Grupo Maya, Ricardo Gontijo, informou que foram gastos, até o momento, R$ 192,5 milhões nos cemitérios geridos pela concessionária. Foram R$ 154 milhões pela licença, R$ 15 milhões em investimentos diretos e R$ 23 milhões para manutenção, conservação, infraestrutura, construção de gavetas, equipes e segurança. A empresa tem até 2027 para finalizar todos os investimentos previstos em contrato.

Ainda segundo Gontijo, em um ano e oito meses de licença, foram emitidos 63 autos de infração e quatro multas foram pagas, num valor totalidade de R$ 2 milénio. Questionado por Nunes sobre o cumprimento das exigências da licença, o diretor afirmou que a empresa cumpre “todas as obrigações contratuais”, incluindo a fixação dos preços nos cemitérios e no site.

Os vereadores apresentaram denúncias de que o Grupo Maya estaria praticando valores supra da tábua de preços para os serviços funerários na capital, o que foi recusado pelo diretor-presidente. “Eu não tenho conhecimento de denúncias [quanto ao Grupo Maya praticando preços] que extrapolam a tábua”, disse Gontijo.

Perda de sobras mortais

Uma denúncia relatada pelo vereador Adriano Santos (PT) aconteceu no cemitério da Saudade. “A dona Zilda investiu R$ 23 milénio para reformar um tumba lá no cemitério e fez a exumação de cinco corpos. Quando retornou, todos tinham sumido. Tem quatro meses que ela está à procura de dois corpos”, contou. “Eu queria que o senhor respondesse quando ela vai ter a notícia de onde estão os [outros] familiares dela”, solicitou o vereador.

“Eu não tenho conhecimento do caso específico, nós faremos o maior esforço para encontrar essas ossadas”, respondeu o diretor-presidente do Grupo Maya. Ele acrescentou, no entanto, que as exumações realizadas pela concessionária “seguem os mais rígidos parâmetros”.

A vereadora Silvia da Bancada Feminista (Psol) apresentou o caso de uma exumação compulsória em julho de 2023, em que sobras mortais também foram perdidos. “Porquê vocês fazem a exumação compulsória e depois perdem, não sabem onde estão esses sobras mortais? Simplesmente desapareceu”, disse. O caso é de um pai que está à espera dos sobras mortais da filha.

Outros casos semelhantes, também com perda de sobras mortais, foram trazidos pelos vereadores Rubinho Nunes e Sonaira Fernandes. “Me comprometo a cada um desses casos que essa distinta percentagem trouxe que nós façamos estudo um a um e façamos, de vestuário, também a solução desses casos”, respondeu o diretor-presidente do Grupo Maya. Questionado sobre penalizações, ele informou que a concessionária não foi autuada pela SP Regula pela perda de corpos nos cemitérios geridos pela empresa.

Qualidade dos serviços

Rubinho Nunes solicitou autoavaliação sobre a qualidade dos serviços prestados pelo Grupo Maya, em uma graduação de péssimo a ótimo. “Considerando um ano e oito meses de atuação, cuidando de cemitérios centenários que estavam em altíssimo intensidade de desabrigo, e todos os investimentos que nós já fizemos, eu considero que nossa nota é regular”, disse o diretor-presidente. Ele acrescentou que a concessionária está “caminhando para a vantagem, até 2027 teremos todos os investimentos feitos, cumprindo nosso contrato regiamente.”

Na segunda-feira (11), a reunião teve a presença de João Manoel da Costa Neto, diretor-presidente da SP Regula – sucursal reguladora responsável pela fiscalização das concessões. Ele avaliou a situação dos cemitérios municipais uma vez que “regular”, numa graduação de ótima a péssima. A SP Regula registrou, até o momento, um totalidade de 141 autos de infração, que resultaram em 22 multas.

No dia seguinte (12), o diretor-presidente da Consolare, Mauricio Costa, informou que as 21 notificações à concessionária se tratam, na maioria, de problemas relacionados à zeladoria, a extintores e aos valores cobrados. Do totalidade de notificações, quatro se converteram em multas.  Ele avaliou uma vez que “bom, caminhando para ótimo” a qualidade das unidades geridas pela Consolare. São elas: Consolação, Quarta Paragem, Santana, Tremembé, Vila Mariana e Vila Formosa I e II.

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