G20 Social: Brasil propõe novo ODS pela paridade étnico-racial

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15 de novembro de 2024
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G20 Social: Brasil propõe novo ODS pela paridade étnico-racial

O governo federalista apresentou nesta sexta-feira (15), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, a adoção voluntária de um 18º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) devotado à paridade étnico-racial. Ele está inserido no contexto da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem oficialmente 17 ODS.

A geração de uma novidade meta global é justificada pela urgência de enfrentar o racismo estrutural, tido uma vez que um dos principais problemas de desenvolvimento do mundo. A ação procura promover um desenvolvimento sustentável inclusivo para pessoas de todas as raças e etnias.

O evento, que integra a programação do G20 Social, teve a presença de autoridades do governo, representantes da ONU no Brasil e membros da sociedade social organizada. Também foi lançada a Silabário “Agenda 2030 e os ODS ao seu alcance”, para deixar o público mais familiarizado com a Agenda 2030.


Rio de Janeiro (RJ) 15/11/2024 - As ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, no Lançamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável ODS 18 - Igualdade Étnico-Racial, no G20 Social, no Museu do Amanhã. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 15/11/2024 - As ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, no Lançamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável ODS 18 - Igualdade Étnico-Racial, no G20 Social, no Museu do Amanhã. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ) 15/11/2024 – As ministras Anielle Franco e Sônia Guajajara no lançamento do ODS 18 – Paridade Étnico-Racial. Foto: Fernando Frazão/Sucursal Brasil

Segundo os organizadores, a Agenda 2030 deve ser vista uma vez que utensílio social e política na luta contra as desigualdades, com efeitos e transformações duradouros.

“Precisamos pensar na construção de um mundo que nos respeite, que não nos violente, nem nos mate. Por isso, a resistência é tão importante. Temos que combater a intolerância religiosa, o racismo e todo tipo de violência que atinge quilombolas e o povo preto. Pensar em coordenadas dentro desse lugar é fazer com que não abramos mais os jornais e vejamos negros ou indígenas assassinados”, disse a ministra Anielle Franco, da Paridade Racial.

“O ODS vai promover debates estruturais que o mundo precisa reconhecer e valorizar. Povos indígenas, população negra, cada um tem sua veras e estilo de vida. Que a partir desse ODS possamos discutir e enfrentar os problemas. Temos leis, mas elas não garantem espaço e presença real. Não vamos lutar unicamente com debates e leis. Temos que implementar as mudanças”, afirmou Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas.

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, comparou em termos de valor o lançamento do ODS 18 com a Lei 10.639, de 2003, que tratou da obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira.

Para ela, propostas, programas e leis são o passo inicial para promover mudanças concretas na sociedade.

“Muitas vezes, as pessoas não entendem a valor desses marcos formativos. Mas nossas lutas, dores e desafios nunca estiveram inscritos. E é tarefa dos governos, do campo democrático popular e do movimento preto ocupar esses lugares e falar das coisas que precisam ser ditas”, disse Macaé Evaristo.

“Precisamos falar uma vez que o racismo é estruturante das desigualdades do mundo. Ele é usado para produzir hierarquias. O ODS vem para levar esse debate dentro da democracia e do multilateralismo”, acrescentou.


Rio de Janeiro (RJ) 15/11/2024 - A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, no Lançamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável ODS 18 - Igualdade Étnico-Racial, no G20 Social, no Museu do Amanhã. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 15/11/2024 - A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, no Lançamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável ODS 18 - Igualdade Étnico-Racial, no G20 Social, no Museu do Amanhã. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ) 15/11/2024 – A ministra Macaé Evaristo no lançamento do ODS 18 – Paridade Étnico-Racial. Foto: Fernando Frazão/Sucursal Brasil

O lançamento do ODS 18 teve a participação de Nokukhanya Jele, assessora peculiar da Presidência da República da África do Sul, próximo país a assumir a liderança do G20. Ela elogiou a iniciativa do Brasil de propor uma meta global voltada especificamente para o combate às desigualdades no mundo.

“A decisão do Brasil de ter um ODS sobre paridade racial é fantástica. Ele trata de uma questão que permanece um repto contemporâneo, que ultrapassa todas as áreas da nossa sociedade. É um problema global”, disse Nokukhanya Jele.

“Toda a humanidade deve estar também ofendida em relação ao racismo. E precisamos responder com firmeza sempre que tivermos episódios racistas em toda a segmento do mundo. Gostaria de agradecer ao Brasil por ter o ODS 18, porque isso vai nos ajudar a entender os nossos objetivos”.

Outros representantes do governo presentes no evento foram a primeira-dama Janja Lula da Silva, o ministro da Secretaria-Universal da Presidência da República, Márcio Macêdo, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Fruto, representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Envolvente, e o diretor-geral brasílio da Itaipu Binacional, Enio Verri.

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