G20 Social pede trabalho decente e soberania nutrir contra rafa

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16 de novembro de 2024
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G20 Social pede trabalho decente e soberania nutrir contra rafa

O documento elaborado pelas organizações da sociedade social durante o G20 Social para ser entregue aos líderes das maiores economias do mundo, reunidos na cúpula do G20 no Rio de Janeiro (RJ), defende a adoção da soberania nutrir para combater a rafa e pede o fortalecimento do trabalho decente para combater as desigualdades e a pobreza.

Autenticado e divulgado neste sábado (16), o texto de quatro páginas exige dos líderes do G20 uma transição energética justa enfrentando a exclusão social e a pobreza energética; além de exigir “firme compromisso” de redução da emissão de gases de efeito estufa e de proteção das florestas tropicais.

Leia a íntegra do documento

Conforme antecipado pela Escritório Brasil, a declaração ainda defende reformas “inadiáveis” nas instituições internacionais, uma vez que Nações Unidas (ONU) e Fundo Monetário Internacional (FMI), e a taxação dos super ricos.  

“Senhores e senhoras líderes do G20, é hora de assumirmos a responsabilidade de liderar uma transformação que seja efetivamente profunda e duradoura. Compromissos ambiciosos são essenciais para fortalecer as instituições internacionais, combater a rafa e a desigualdade, mitigar os impactos das mudanças do clima e proteger nossos ecossistemas”, afirma o documento coletivo do G20 Social que será entregue pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos líderes das maiores economias do planeta.

Soberania nutrir

Para combater a rafa, a enunciação do G20 Social defende a construção da soberania nutrir. “Os povos devem ter reconhecido o recta de entrada democrático à terreno e à chuva, de controlar sua própria produção e distribuição de víveres, com ênfase em práticas agroecológicas e de preservação do meio envolvente”, diz o documento.

Diferentemente do noção de segurança nutrir, que enfatiza o entrada aos víveres, o noção de soberania nutrir enfatiza a produção desses víveres, priorizando o mercado interno com o controle social da produção. O noção surge a partir da Via Campesina, organização que reúne movimentos do campo de todo o mundo.

A dirigente pátrio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terreno (MST), Cássia Bechara, presente no G20 Social, destacou que a soberania nutrir é segmento mediano do projeto de reforma agrária do MST para enfrentar a rafa, a crise climática e transformar a matriz produtiva do país.   

“Soberania nutrir é quando os camponeses dos países têm condições de sentenciar o que plantar e uma vez que plantar no sentido de abastecer o mercado interno uma vez que prioridade, sem depender do pacote virente de insumos estrangeiros, de toda essa subordinação do pacote tecnológico. O noção de soberania é muito dissemelhante do de segurança nutrir, que é botar qualquer bolacha só para não morrer de inanição, não interessando o que está comendo, muito menos uma vez que esse maná é produzido”, explicou Cássia.

Os movimentos sociais e organizações da sociedade social que elaboraram o documento pedem ainda que os países, “em caráter de urgência e prioridade máxima”, façam a adesão a iniciativa do Brasil da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que prevê um fundo para financiar políticas e programas de combate à rafa. 

Trabalho decente

A enunciação dos grupos reunidos no G20 Social ainda afirma a “centralidade do trabalho decente, conforme os padrões da OIT [Organização Internacional do Trabalho], uma vez que elemento forçoso na superação da pobreza e das desigualdades”. A enunciação aprovada pede o combate ao trabalho servo, ao trabalho infantil, ao tráfico humano e demais formas de exploração e precarização do trabalho.

“Enfatizamos a resguardo da formalização do mercado de trabalho e de economia inclusivas e contra-hegemônicas, uma vez que a economia popular e solidária, cooperativas, cozinhas solidárias e o reconhecimento e valorização da economia de cuidados”, afirmam os movimentos. 

Por término, pedem que todos tenham entrada a empregos dignos, sistemas de seguridade e proteção social e exigem a ampliação dos direitos sindicais. A taxa é apresentada em momento de intensa mobilização da sociedade contra a jornada de 6 dias de trabalho e 1 de folga, com manifestações realizadas em várias cidades nessa sexta-feira (15).   

Transição Justa

O documento afirma que a maioria dos países desenvolvidos e suas elites não têm compromisso com o enfrentamento das mudanças climáticas, provocadas pela queima de combustíveis fósseis, que causam o aquecimento da terreno.

A enunciação pede que seja respeitado o Tratado de Paris e destaca a valia das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC), que são os compromissos de cada país com a redução dos gases do efeito estufa. O Brasil foi o segundo país a apresentar a atualização da sua NDC, definindo uma redução de 59% a 67% dos gases até 2035.  

“É uma exigência moral que os líderes mundiais assumam um compromisso firme com a redução de emissões de gases do efeito estufa e do desmatamento, muito uma vez que a proteção dos oceanos, condições essenciais para limitar o aquecimento global a 1,5ºC e evitar danos irreversíveis ao planeta”, afirma o texto.

A enunciação que será entregue aos líderes das maiores potências do mundo defende ainda que a transição energética precisa ser justa, substituindo o padrão de produção fundamentado em combustíveis fósseis por uma economia de inferior carbono.

“Essa transformação precisa enfrentar a exclusão social, a pobreza energética e o racismo ambiental, e prometer condições equitativas para trabalhadores e trabalhadoras, pessoas negras e comunidades vulneráveis”, acrescenta o documento.

Por término, os movimentos sociais pedem que os países protejam as florestas tropicais por meio da geração do Fundo Floresta Tropical para Sempre (TFFF). A proposta do fundo é uma sugestão do Brasil para financiar a proteção das florestas tropicais, essenciais para a tomada de carbono na atmosfera.

Reforma ONU e taxação ricos

O terceiro grande tema da enunciação do G20 Social pede a reforma da governança global, com maior participação dos países menos desenvolvidos em instâncias uma vez que o Parecer de Segurança da ONU e o FMI.

A enunciação também pede a taxação dos super ricos uma vez que forma de financiar as políticas sociais, ambientais e culturais que os povos necessitam. De concórdia com o texto, os recursos arrecadados devem ser destinados a fundos nacionais e internacionais. 

 

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