Inteligência Artificial desbanca medicina e passa a ser o curso mais concorrido
da UFG
Medicina ainda ficou em terceiro lugar, engenharia de software ficou em segundo.
Candidatos tem até segunda (3) para se matricularem no Sistema de Seleção
Unificado (SISU).
O Instituto de Informática (INF) da UFG, Goiás, foi o responsável por formar os
alunos do curso de Inteligência Artificial que superou todas as expectativas
neste ano. Pela primeira vez, Inteligência Artificial é o curso com a maior nota de corte
da Universidade Federal de Goiás (UFG), conforme o resultado do SISU 2025,
disponibilizado segunda-feira (27). Vale ressaltar que o curso de IA superou medicina, que ficou em terceiro lugar, atrás do
curso de engenharia de software. Candidatos tem até o dia 3 de fevereiro para se
matricularem.
Nos últimos anos, o curso de IA sempre deteve uma nota de corte alta, por
exemplo, no ano passado, IA teve nota de 795 pontos contra 805 pontos de
medicina, uma diferença de apenas 10 pontos. A surpresa para esse ano foi, além
de superar o curso de medicina, ter no pódio o curso de engenharia de software.
Segundo o diretor do Instituto de Informática da UFG, Eliomar Araújo, o
resultado da nota retrata o cenário atual da indústria e do setor produtivo.
“Cada vez mais o mercado busca profissionais altamente capacitados”, garante.
O estudante do curso de IA Thiago Pedroso reconhece que o curso não tinha essa
notoriedade que tem hoje, mas foi uma escolha assertiva. “Quando eu entrei não
tinha essa notoriedade, mas eu já entendia que a IA é uma área do futuro, e isso
se provou com os anos, minha intenção era ter uma profissão que fosse a prova de
futuro”, completa.
A egressa do curso de Inteligência Artificial e hoje empreendedora Heloisy
Pereira explica como ela usou os conhecimentos do curso no seu negócio e viu a
oportunidade de ligar a inteligência artificial no mercado de call center.
“Combinamos técnicas de IA para monitorar e informar respostas para
profissionais de teleatendimento”, enfatiza.
Para Heloisy existe um gargalo entre a IA e a sociedade. “O propósito é preparar
a sociedade para receber os benefícios que a inteligência artificial tem, a IA
está evoluindo, mas ainda não estamos vendo os benefícios”, disse.